Fico Com Pena E Levo Afim de Moradia', Diz Guarda Que Acolhe Usuários De Crack

18 Feb 2018 16:59
Tags

Back to list of posts

is?V5_5EBIySBu3fzAW_ZanA5Gt4A51eUPZZ3wg3_ky2G0&height=221 Com as mãos trêmulas, cobertor nos ombros e o observar perdido, centenas de pessoas se aglomeram num quadrilátero de ruas estreitas no centro de São Paulo pela procura incessante por uma pedra de crack. De uma farda azul marinho, cassetete e revólver na cintura, o guarda municipal Marcos de Moraes, 51, observa a multidão na cracolândia durante sua patrulha.À distância, ele analisa o comportamento dos usuários de drogas que frequentam o local. Moraes se aproxima de alguns e dá suporte para aqueles que mais o comovem. Em oito anos na GCM (Guarda Civil Metropolitana), Moraes neste instante encaminhou para abrigos, levou de volta pros braços da família e até para residir dentro de tua própria residência em torno de cinquenta usuários de crack e moradores de estrada.O Facebook é uma das principais ferramentas que Moraes utiliza para descobrir as famílias dos moradores de avenida. Porém os compartilhamentos pela rede também o levaram a ver tua mulher, Karyne Santana Xavier de Moraes, 29. "Eu a todo o momento compartilhava as posts dele e a gente começou a discutir. Nos encontramos, namoramos dois anos e casamos", descreveu ela. Hoje, Moraes vive numa residência alugada em Mogi das Cruzes (Enorme São Paulo) com a mulher Karyne e o pedreiro Geraldo Martins, 63, que foi resgatado quando morava nas ruas de São Bernardo do Campo, bem como na Grande SP. O guarda levou o desconhecido para dentro de tua residência em fevereiro depois de visualizar um alerta no Facebook pro caso dele -o senhor que saíra de Pernambuco em procura de um emprego e estava morando pela rua. Geraldo com lágrima nos olhos.Até mesmo os dois gatos e o cão de estimação do guarda-civil foram adotados da via. Eu nasci em Mogi das Cruzes (Enorme SP), onde moro até hoje. Tive uma infância muito sensacional, embora eu tenha perdido meu pai com 6 anos. Um pai faz falta, contudo consegui me acertar super bem com meu padrasto. Todo guri quer ser herói e pela minha infância os piás sonhavam em ser jogador de futebol. Eu assim como, no entanto eu jogava muito mal.Marley e EuSe você tem inúmeros gatos, possui uma caixa de areia pra cada gatoComa uma multiplicidade superior de alimentosAlan Johnny Costa de Brito comentou: Dez/09/doze ás 00:Trinta e quatrotrinta e três O Valor Que Meus amigos me Deram2 de Julho de 1999Acostume-o com o toque humanoDeste modo, eu me direcionei pra ser policial e a todo o momento queria ser o mocinho nas brincadeiras de polícia e bandido. Vendi ferro-velho e, em 1990, comecei a vender cachorro-quente pela porta da Instituição Mogi das Cruzes. Foi no momento em que comecei a me aproximar de moradores de rua. No encerramento da noite, a toda a hora chegavam um ou 2 pedindo um lanche e, claro, eu dava. E aproveitava pra perguntar o motivo de estarem na rodovia.Cada um tinha uma história e ali começou a despertar a minha atenção pro lado destas pessoas excluídas da comunidade. Alguns diziam até que o prefeito os transportavam pra uma área afastada e eles só chegavam mais uma vez à noite no centro da cidade. Depois de doze anos vendendo lanches, passei a vender cerveja e, em 2008, eu fiz concurso e entrei na Guarda Civil Metropolitana.Foi lá que me realizei profissionalmente. Pela GCM, tive a chance de me aproximar das pessoas em ocorrência de avenida para tentar ajudá-las da forma que eu pudesse. Em oito anos na GCM, eu neste instante encaminhei por volta de cinquenta moradores de estrada pra clínicas de reabilitação ou de volta para tuas famílias. Até hoje eu tenho contato com alguns deles e até ligo para saber como estão.Eu a todo o momento converso com a família do senhor Claudiocir, que era viciado em crack e morou vinte e cinco anos na rodovia. No momento em que o conheci, perguntei se ele deixaria as drogas se eu encontrasse sua família, que morava em Poções, pela Bahia. Ele, que morava perante uma tábua, alegou que sim e eu fui atrás. Pedi socorro pela rádio da cidade de Poções até encontrar a mãe dele.Vizinhos que ouviram o apelo e até o próprio radialista foram até a residência dela. Disseram que a senhora até deixou o café no fogo e deu pulos de alegria quando soube notícias do filho. O reencontro foi estonteante. A Tv Record se interessou pelo caso, levou o moço para uma clínica de reabilitação e depois pagou a passagem de volta. Alguém encontrou o teu Geraldo na rodoviária de São Bernardo do Campo, pela Grande SP, e publicaram a imagem dele no Facebook comentando que ele quer voltar para casa, entretanto ninguém o ajudava.Eu e minha mulher fomos lá pra ajudá-lo. Fizemos uma selfie na frente com uma brincadeira para enxergar o que faria. Ele brincou com a gente comentando que estávamos fazendo uma imagem dele. Posteriormente, comentou que não tinha defeito. Perguntei se ele queria variar de existência em razão de eu estava disposto a ajudá-lo.Ele alegou que queria porque aquilo não era vida. Ele veio de Pernambuco com a probabilidade de um serviço, mas não conseguiu e foi para a estrada. Isto ocorre com a maior quantidade das pessoas que moram na via. O Geraldo tinha um menor defeito com álcool já que hoje é quase irreal uma pessoa estar na rodovia e não ser usuário, ao menos, de bebida alcoólica por conta do gelado. Eu assim o chamei pra destinar-se se bem que comigo.

Comments: 0

Add a New Comment

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License