O Niver De SP E A Programação Alternativa Pro Feriadão (e Mais

03 Feb 2018 15:08
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Eu sou homem e sei. Todo homem entende. Não responda que não domina do que elas estão compartilhando. Você entende muito bem. Nós sabemos. Elas não estão loucas. Não são histéricas. Olha as informações da crueldade. Os números gritam. Elas bem como. A cultura machista (em mim, em você) agoniza. Nós devemos ser melhores, sim, respondi a um conhecido, conversando sobre a questão feminista.Todos gostam de carinho e sexo, entretanto não é disso que se trata. Por fim, eu e você sabemos muito bem o quanto pisamos na bola. Ele sorriu, nervoso, de canto de boca. Nosso perdão envergonhado e quase mudo começa a se ouvir. Nós sabemos, crianças. Desculpem, desculpem… Nós sempre soubemos de tudo!Fique ligado às necessidades nutricionaissete 50 vinte e nove de janeiro de 1979 sete de janeiro de 1980vinte e sete Busca Wikipédia - Por que alguns membros contribuem mais do que os outrosXixi e cocô na mesma caixaO que são doenças psicossomáticasEles são carentesContinue sempre água limpa e fresca à dedicaçãoTapete Higiênico Super Secão Citrus - trinta Unidadesis?Iu3zsnXC9gp2Kvd6vqWy2uFlv4xRAHuU2x-icmMw4ug&height=197 Ouça o que elas estão explicando nesses clipes. Homens: não digam que não sabem, que não se reconhecem em nada disso. Vamos assimilar com elas. Você aí, homem como eu, meu idêntico, meu colega. Escute neste local, meu querido, não se faça de desentendido, não finja que não é com você. Abra os olhos, os braços, a cabeça. E as receba. Destape seus ouvidos, ouça as queixas e perceba: elas estão agindo, reagindo, se insurgindo. As velhas estruturas estão ruindo.Um novo mundo vem surgindo. E é melhor. Não ignore, não deboche, não seja mais o ‘macho escroto branco a todo o momento no comando’. Homens, nós sabemos super bem do que elas estão descrevendo. Cá entre nós: nós sabemos! Nós sabemos muitíssimo bem do que elas estão dizendo. Nós sabemos muito bem ‘de tudo’ o que elas estão dizendo. Homens, sejamos homens: nós sabemos muito bem tudo o que sempre fizemos (tão normal e naturalmente) de mal. Sabemos que elas têm causa do que dizem a respeito de nós. Nãopoetizeomachismo. É uma tomada de maneira de mulheres que sofreram abusos e discriminações em saraus, slams, batalhas de mcs e em inmensuráveis espaços culturais.Entrem na página, leiam os relatos e vejam imagens das membros (a imagem acima, da capa da página, é de Ariane Sartori). Isto não é sobre a obra dos homens. É sobre o quanto uma frase numa obra podes nos depreciar. Pode nos fazer mal. Poderá invalidar nossa luta. Pode nos deslegitimar. É sobre o assunto nós.É a respeito de como nos sentimentos diante de obras aplaudidas e ovacionadas, entretanto que nos machucam e ferem. Que nos agridem. É sobre agressões. E não se engane. Isto não é um campeonato de opressão. E nem um jogo para enxergar quem indica mais o dedo. Isso não é sobre ódio - se bem que muitas vezes ele transborde, por tudo que somos obrigadas a viver e sofrer - tampouco sobre o assunto exposição. Isto não é sobre isto moral - se temos ou não (moral) pra discursar sobre isto tal macho que nos violou. Isso é sobre o assunto nossos direitos.Tão básicos quanto os de cada homem: respeito. Respeito pelo que pensamos. Por nosso corpo humano. Pelo que poetizamos. Que militam causas respeitáveis para o nosso povo. Que bradam isto nos microfones, nos poemas impressos. Oralmente e no impresso. Que nos realizam crer num mundo melhor. Homens que leem nossos relatos.Nossas estatísticas. Eles sabem que o feminismo nunca matou ninguém, porém que o machismo mata diariamente. Eles que irão aos nossos saraus feitos exclusivamente pras mulheres. Eles ouvem nossas músicas. Eles vão aos nossos fóruns e encontros. O machismo não mata só pela realização. Mata uma mulher quando um cara diz: você está louca.Mata uma mulher quando um cara aperta uma parcela do corpo humano dela sem requisitar. Cada vez que um cara fica com ela e com a amiga dela. No momento em que um cara bate nela. Em que momento um cara força - mesmo que psicologicamente - uma conexão sexual. Quando um cara invalida a avaliação dela num coletivo, num modo, num rolê.

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